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Afinal, o que deu errado(ou deu certo) contra o Boavista?

  • Igor De Paula
  • 31 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

Para aqueles que não me conhecem, sou aquele torcedor exigente. Sequer esperava falar isso, mas pela primeira vez, fico feliz em ver uma evolução em Zé. Tudo bem, nada de revolucionário, mas para quem é cético em técnicos brasileiros, um pingo no deserto, é esperança para dias melhores.

Do jogo de sábado, não preferi destacar o óbvio(Miguel Trauco), mas detalhes me fizeram refletir e chegar a conclusão que mesmo pouca, houve uma evolução no técnico. O Fla como de costume, começou no seu "possante" 4-2-3-1, tão amado por Zé Ricardo com volantes modernos, pontas marcadores e meia criativo, até aí tudo ótimo, no entanto, és que Éverton, tão importante para essa formação, é cortado próximo ao início do jogo e logo nos deparamos com algo importante, o banco.

Tínhamos Thiago, Juan, Rodinei, Márcio Araújo(Amém), Cuéllar, Adryan e Leandro Damião(Volta Vizeu!). Nenhum ponta que agrade nessa formação que exige uma certa condição física para ser executada com no mínimo de êxito. Já que, na outra ponta se encontrava outro jogador que não é da posição, Mancuello. Para não abandonar a formação treinada, Zé não exitou e colocou Adryan, em razão dele ter feito essa mesma função jogando pelo Nantes(FRA) em 2016.

O jogo começou, pode não parecer muito tempo, mas o time só conseguiu dar o seu primeiro chute com perigo, 18 minutos após rolar a pelota. Algo no mínimo estranho para uma formação tão ofensiva. Me arrisco a dizer, que até os 31 minutos(Gol de Guerrero) o Boavista era melhor. E depois, como havia dizendo, nada mudou. Gol do Boavista(aos 40), "e depois melhorou, né?", não! Esse foi o resumo do primeiro tempo, um time sem agressividade, apático que pouco chegou ao gol adversário.

"Segundo tempo o time voou, né?" Errado! O time melhorou o posicionamento, uma vez que Mancuello e Adryan deixaram de ficar fixos como pontas e resolveram acordar para jogar futebol, Tornaram-se mais meias do que pontas e aí o jogo fluiu. Inclusive saindo o segundo gol do Fla, com Mancuello revesando o meio central com Diego e descolando um belo passe para Trauco balançar as redes(aos 8). Mas lembra da evolução de Zé? Foi agora, quando Adryan sente um desconforto e ele olha lá para o segundo parágrafo onde está o banco do Fla e tem a seguinte sacada que Rodinei tem uma grande ofensividade para um lateral, que tal colocá-lo como um ala e ter uma ponta de verdade? És aí a genialidade de Zé Ricardo, tirando um coelho da cartola deixou Rodinei mano-a-mano com o fraquíssimo Christiano(lateral do Boa) e por alí saiu a jogada do terceiro(aos 15) que fez Papai Joel queimar a mufa para reorganizar o time que acabou abrindo espaço para o quarto(aos 46) e que poderia facilmente ter feito o quinto ou sexto. Pois, como diria aquele provérbio "A melhor defesa é o ataque". E Rômulo? Deixa pra próxima!



 
 
 

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