Pará: Do "Bonde da Stella" à Glória.

Hoje, chega até ser hilário apontar que Pará é uma arma do poderoso ataque rubro-negro. Ainda mais com tanto jogadores talentosos no elenco. Se levarmos em conta suas passagens por Santos e Grêmio, posso afirmar tanto quanto 2+2=4 que o jogador está na sua melhor fase no futebol.

Minha primeira lembrança como torcedor foi em Santos x Flamengo na Vila, e com ajuda do Futpédia, foi no ano do título do Brasileiro de 2009. Um time com Neymar e Ganso contra um time de Adriano, Sheik, Toró, Airton e nosso saudoso Ronaldo Angelim.

Acredito que não tenha sido uma boa passagem por Santos, mas não podemos deixar de dizer que ele foi uma boa peça para o time, tanto na conquista da Libertadores quanto no Vice-mundial perdido para o time de Messi, Xavi e Iniesta. Claro, não era um titular absoluto já que o grande lateral era nada menos que Danilo(Hoje lateral do Real Madrid), mas o jogador tinha o seu valor em campo.

Chegou ao time gaúcho em 2012, depois do mundial. Não demorou muito e logo tomou a titularidade de Edilson(ex-Botafogo, Corinthians e atual Grêmio), muito pelo seu equilíbrio nas partes ofensiva e defensiva, numa época onde surgiam laterais mais ofensivos.

Com o passar do tempo, foi amadurecendo no clube e se tornou titular incontestável, com uma certa função de liderança sendo até capitão da equipe inúmeras vezes e importante em dois vice campeonatos, Brasileiro de 2013 e Gaúcho de 2014.

Depois de jogar 46 partidos em 2014, veio para temporada 2015 numa negociação um pouco complicada. Um empréstimo de 1 anos com todo salário pago pelo Grêmio por uma dívida antiga de Rodrigo Mendes não paga pelo clube do sul do país. Chegou com uma missão "nada complicada", apenas substituir um dos maiores jogadores da história do Fla, Leonardo Moura.

Pela pressão de jogar pelo Flamengo, acabou não correspondendo no ano como imaginavam todos, participando inclusive do famoso "Bonde da Stella" e revesou a lateral, em algumas partidas, com Ayrton até o final do campeonato. O clube logo deu sinal da insatisfação anunciando um dos laterais mais cobiçados do campeonato em 2015, Rodinei.

O ano de 2016 foi muito relevante e proveitoso, não só para o jogador Pará, mas a pessoa Marcos Rogério Ricci Lopes. Ficou praticamente 6 meses apenas assistindo, quase sem entrar em campo pelo clube. Fazendo crescer não só como jogador, mas como homem e a lesão de Rodinei foi essencial para isso, visto que logo quando entrou seu futebol cresceu e até hoje seu futebol vem sendo inquestionável, participando de inúmeras jogadas, tanto defensivas, mas principalmente ofensivas. Fazendo até com que comentaristas de futebol, pedissem uma convocação como homenagem ao seu futebol.

E o que vem pela frente? Coisas positivas, uma vez que o jogador tem experiência suficiente para ajudar nosso time a levar o tão cobiçado troféu do continente sul-americano, a Libertadores da América. SRN!